sexta-feira, 17 de abril de 2009

Presidente Lula vira personagem animado em "South Park"

Presidente Lula vira personagem animado em "South Park"


Presidente Lula (à esq.) aparece como um personagem na série animada "South Park"; no episódio que foi ao ar ontem (15) nos EUA

O presidente Lula virou personagem na série de animação "South Park". É possível assistir ao episódio no site South Park Studios.No episódio que foi ao ar nesta quarta-feira (15), nos Estados Unidos, intitulado "Pinewood Derby", Stan mata um alienígena tido como perigoso. Em seguida, a polícia espacial aterrissa na cidade e pergunta pelo alienígena. O pai de Stan, que está conversando por telefone com diversos líderes mundiais, entre os quais Lula, questiona se alguém viu o alienígena.Nesse momento, a tela se divide em quatro, mostrando vários políticos que negam ter visto a criatura. O presidente Lula aparece nesse momento no canto inferior direito, sentado com a bandeira do Brasil ao fundo.A polícia espacial explica que o alienígena é procurado por roubar milhões em dinheiro do espaço, que é logo encontrado pelos personagens. Eles mentem sobre desconhecerem o paradeiro do dinheiro.A partir daí, o pai de Stan começa a controlar e dividir o dinheiro entre os países do mundo. Diante da ameaça da Finlândia de revelar a verdade à polícia espacial, as demais nações resolvem acabar com o país nórdico.Em uma nova visita da polícia espacial, os personagens voltam a mentir, com a exceção de Stan. É nesse momento que Lula volta a surgir, desta vez no canto inferior esquerdo da tela, acompanhado de dois assessores. Para manter a história mentirosa, ele solta a fala: "Sem mudanças".Outros líderes mundiais também podem ser identificados, como o presidente da França, Nicolas Sarkozy, a chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, entre outros.No fim, a polícia espacial revela que o caso do alienígena procurado não passa de um teste para ver se um planeta é confiável o suficiente para se juntar à Federação dos Planetas.

Fonte: Folha Online
http://www.portalms.com.br/noticias/Presidente-Lula-vira-personagem-animado-em-South-Park/Mundo/Cultura/34191.html

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

É Fantástico!!!!

Adorei a reportagem sobre os cosplay realizadas aqui na terrinha do Ceará. O cenário cada vez mais ganha abertura e importância nos meios de comunicação. Isso tudo graças a pessoas que se dedicam arduamente e que fazem um trabalho sério na divulgação dessa cultura. Agradeço a todos que estam levando o nome do Ceará as mídias nacionais em conjunto com a integração e cultura.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

"Monstra" em Fortaleza expõe as muitas pátrias da HQ independente

Bandes dessinées. Fumetti. Tebeos. Mangá. Muñequitos. Comics. Comiczeichnungen. Historietas. Banda desenhada. Diferentes formas de dizer, ao redor do mundo, o que no Brasil conhecemos como histórias em quadrinhos. Diferentes propostas visuais e narrativas daquilo que se denomina Comix, termo usado para definir quadrinhos independentes.

Aqueles que, na maior parte das vezes, fogem do conhecimento até de quem muito curte gibis, mas que podem ser vistos com riqueza de detalhes até fevereiro de 2009 logo ali, no Centro de Fortaleza.


Estamos falando aqui da "Monstra Comix", exposição organizada pelo Núcleo Aetz Produção Cultural (http://www.orkut.com/Main#Profile.aspx?uid=14258415608625743465) e que ocupa os quatro andares do Sobrado Dr. José Lourenço, à rua Major Facundo, 154. A exposição foi inaugurada dia 22 de novembro, com a proposta de ser um recorte da produção independente contemporânea mundial de quadrinhos.


O quadrinho independente surgiu nos anos 60 e fez desta mídia uma expressão artística. Ao contrário do que acontecia até a década anterior, quando os gibis não eram mais que simples meios de entretenimento. A "Monstra Comix" ajuda a contar um pouco dessa história com uma grande riqueza de material. A entrada para a exposição é grátis. Mas mesmo que o ingresso fosse cobrado, não teria dinheiro que pagasse a qualidade do acervo reunido.


Ao todo são 44 artistas representados por trabalhos originais e pranchas ampliadas. Do total, sete são cearenses, 17 de outros Estados brasileiros e 20 de países como África do Sul, Bélgica, Estados Unidos, Finlândia, França, México e Suíça. Praticamente todos os artistas estrangeiros participantes jamais tiveram seus trabalhos publicados no Brasil. Não é por acaso, então, que esta é a maior exposição de HQ já realizada em Fortaleza.


E além de promover um intercâmbio entre autores de quadrinhos independentes de diferentes nacionalidades, a exposição reserva espaço para alguns destaques. Um deles é o cearense Marcus Francisco, já falecido, cujos trabalhos fazem parte da mostra (ou melhor, Monstra) e sua rara publicação "Tipo Blocomagazine", está sendo relançada no evento.


Três artistas contam com salas especiais dedicadas às suas obras. O carioca Alberto Monteiro, que é considerado o mais influente nome da produção independente nacional dos anos 90; o desenhista gaúcho Rafael Sica, por sua maneira singular de produzir tiras; e o português José Carlos Fernandes, autor da premiada série A Pior Banda do Mundo.


Outro grande mérito do evento é a disposição de lançar publicações independentes durante o período em que a exposição estiver aberta ao público. Destaque para o cearense Saulo Tiago, estreante em termos de produção de quadrinhos que acaba de lançar a publicação Revólver. Para obter mais informações sobre como lançar seu material, entre em contato com o Artz através do e-mail nucleoartz@gmail.com.


E quem pensa que a "Monstra Comix" termina aí, se engana. E muito. Os responsáveis pela produção e curadoria (Weaver Lima, Franklin de Oliveira e Érica Zoe, do Núcleo Artz procuram trazer atividades paralelas para agitar ainda mais a exposição. Entre as quais, palestras e debates com autores de quadrinhos e mostra temática de filmes. Confira a seguir o superanimado bate-papo que a Seqüencial teve com os responsáveis pela exposição.


segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Novo "Jornada nas Estrelas" terá prelúdio em HQ

Por: Thiago Siqueira

Hoje em dia, os grandes blockbusters não deixam marcas apenas nos cinemas, mas aparecem em diversas outras mídias. Preparando o terreno para o décimo-primeiro longa para cinema da franquia "Jornada nas Estrelas", a editora americana IDW lançará uma mini-série em quadrinhos. A HQ "Star Trek - Countdown" será lançada a partir de janeiro próximo nos EUA, em quatro edições mensais. Servindo como um prelúdio para o filme "Star Trek", a história mostrará o passado do vilão Nero, que será vivido nas telas por Eric Bana ("Munique"). Além disso, segundo o co-roteirista do filme Roberto Orci, a mini-série também servirá como uma "passagem de bastão" entre os personagens de "Jornada nas Estrelas - A Nova Geração" e a tripulação revisada da Enterprise clássica, que será vista na nova fita. O pôster do projeto - que pode ser visto abaixo - já evidencia tal intenção. Nos moldes dos cartazes de "Star Trek" vemos, em sentido horário, Nero; o andróide e oficial de ciências da Enterprise-E, Data; o Capitão da Enterprise-E, Jean-Luc Picard e um envelhecido Sr. Spock. Fica a dúvida de quando na cronologia da franquia a trama se passará, tendo em vista que Data fora destruído no último filme estrelado pela Nova Geração, "Jornada nas Estrelas - Nemesis". O plot das histórias em quadrinhos foi concebido pelos roteiristas do longa, Alex Kurtzman e Roberto Orci, tendo o texto sido desenvolvido por Mike Johnson e Tim Jones. Não é sabido ainda se este material será publicado no Brasil.

Fonte: http://www.cinemacomrapadura.com.br/noticias/14055/novo_jornada_nas_estrelas_tera_preludio_em_hq

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Persépolis

Marjane Satrapi é a personagem da história, a autora de uma banda desenhada sobre essa personagem e ainda uma das autoras do filme, em conjunto com Vincent Paronnaud. “Persépolis” é um filme de animação realizado em França usando métodos de desenho e traço tradicionais e que foi nomeado para os Óscares de 2008 como melhor filme de animação. O filme obteve ainda o prémio do júri de Cannes em 2007. Poesia visual, narrativa e sonora.


“Persépolis” é uma bela história sobre as diabruras de uma miúda durante as perseguições constantes no Irão efectuadas pelo regime ditatorial e posteriormente pelo Iraque. Marjane é uma criança num mundo em guerra, depois uma adolescente no exílio na Áustria e, finalmente, uma emigrante em França. A autobiografia não só é tocante porque está muito bem contada e é emocionalmente muito forte como consegue transpor a história de uma iraniana no Ocidente, com todas as incompreensões e estranhezas vividas, universalizando o assunto ao ponto de se gerar uma identificação com todos os regimes de ditadura. Para este efeito contribui, sem dúvida, aquilo que a autora considera, no making of do filme, uma forma de representação gráfica estilizada e abstracta, tirando partido de um traço simples e expressivo. Penso que este efeito, gerado pela essência estilística do traço, é tão notório que várias vezes, e isto ainda sem ter visto o making of do filme, dei comigo a pensar na expressividade daqueles olhos, daquelas bocas e daqueles gestos animados. Traços tão convincentes de provocar lágrimas. Traços essenciais onde nada está a mais, onde nada é decorativo. Uma simplicidade que toca o coração.


Os ambientes do filme são lindos, tiram partido de algumas texturas misturando-as com sombras e manchas muito estilizadas e planas. A composição dos ambientes é muito rica em matéria de linhas fundamentais e tira partido do claro-escuro e do contraste, pontuando o cenário com apontamentos de cor. A animação tradicional, que segundo os extras do filme, tira partido de técnicas que não se usavam há pelo menos 20 anos em França, acentua, através de um processo de homogeneidade do traço, o valor estético do filme. A sonoplastia é mágica e a voz de Chiara Mastroianni realça o lado cómico e ao mesmo tempo dramático da personagem de Marjane, uma miúda de nove anos que, entre o final dos anos setenta e o início dos oitenta do século passado, vê os seus familiares e amigos serem mortos por fundamentalistas que tomam o poder e obrigam as mulheres a usar véu e a obedecer a regras sem sentido nenhum. Marjane, uma miúda que gostava de dançar ao som dos Iron Maiden, do movimento punk, usar ténis de marca e blusões com frases activistas. Uma miúda como outra qualquer que gostava aos nove anos de ser profeta.

O filme foi realizado depois do sucesso de dois livros autobiográficos de banda desenhada publicados por Marjane Satrapi sob o mesmo nome, “Persépolis” I e II, e não quer abdicar da memória daqueles que perderam a sua liberdade para combater um regime repressivo e que impunha valores apenas legitimados por alguns. Uma animação demasiado bela para ser verdade…