terça-feira, 25 de novembro de 2008

HQs supera a crise brincando!



Como se não bastassem os jornais falando em "crise econômica global" todos os dias, você também a encontra no noticiário de quadrinhos. Aqui, porém, o efeito é inverso: a crise geral que está derrubando mercados e países pode ser positiva para a indústria das HQs, segundo analistas.
De acordo com o site ICV2, que acompanha os gráficos de vendas de HQs, o último momento de crescimento acelerado da indústria de quadrinhos dos EUA foi na primeira metade dos anos 80, quando o país também estava encarando uma pesada recessão. Por algum motivo - pelo escapismo, ou por gibis serem mais baratos que videogames, ingressos para o cinema e outras opções de entretenimento -, crises econômicas parecem ser benéficas para o mercado editorial.
Em outubro, o primeiro mês em que fomos bombardeados diariamente com notícias da crise, o mercado de HQs estadunidense teve crescimento de 9% em relação ao mesmo período no ano passado - o único mês de crescimento este ano, desde janeiro. Colabora para isso o preço médio dos gibis estar em transição dos US$ 2,99 dos últimos anos para US$ 3,99 (que a maioria das minisséries e edições especiais já está cobrando).
Secret Invasion #7 e Final Crisis #4, dois gibis de US$ 3,99, lideram a lista de HQs mais pedidas em outubro. Hulk #7 e Batman #680 (parte da saga "R.I.P."), logo abaixo, também ultrapassam as 100 mil unidades. O resto do top 10 é composto pelos atuais bons vendedores da Marvel (duas séries dos Vingadores, duas dos X-Men, uma edição especial de Amazing Spider-Man) e a Liga da Justiça da DC.
Nas graphic novels e coletâneas, o mês foi do Coringa, em sua comentada graphic novel por Brian Azzarello e Lee Bermejo - que vendeu muito bem (mais de 17 mil unidades pedidas) para uma HQ de US$ 20. Watchmen, na sexta posição, continua vendendo, bem como a coletânea de Marvel Zombies, um sucesso tão absurdo quanto inesperado.
Na divisão do bolo, a Marvel teve uma pequena queda para 39,36% do mercado, em arrecadação, e 44,83% em unidades. A DC recuperou posições, com 31,55% em arrecadação e 32,96% em unidades.

Fonte:http://www.omelete.com.br/quad/100016598/Quadrinhos___Mais_Vendidos.aspx

História do Brasil e Filosofia em Quadrinhos!!



Assuntos como a Independência do Brasil, a Revolução Russa e temas filosóficos fazem muitos jovens torcerem o nariz. Com o objetivo de atrair esse público infanto-juvenil, uma coleção em quadrinhos, recém-lançada, faz adaptações de livros de pensadores importantes, como Maquiavel e Voltaire, e reproduz acontecimentos históricos com traços bem coloridos e vivos.

São onze títulos, que, em breve, devem estar nas livrarias. Além de "A Independência do Brasil" e "A Revolução Russa", há também as seguintes obras: "A Fundação de Israel"; "A Primeira Guerra Mundial"; "A Inconfidência Mineira"; "A Guerra dos Canudos"; "O princípe", de Maquiavel; "A Utopia", de Thomas Morus; "Cândido, ou otimismo", de Voltaire; e "O Elogio da Loucura", de Erasmo de Roterdam. Um outro título que virá em seguida é "A Guerra de Canudos".

"Quando eu era adolescente, confesso que não era muito fã da disciplina de história no colégio. Comecei a me interessar mesmo pelo assunto quando passei a fazer adaptações em quadrinhos e precisei pesquisar para escrever os roteiros", conta André Diniz, 33, roteirista e coordenador da coleção.

Segundo ele, a proposta da Editora Escala Educacional era pegar temas em que os estudantes tivessem mais dificuldade em "visualizar" o acontecimento, como a Primeira Guerra Mundial. "Diferentemente da Segunda Guerra, em que há inúmeros documentários, filmes e livros, a Primeira Guerra está mais distante deles. Achamos que os quadrinhos poderiam aproximá-la dos jovens."



"No quadrinho, há uma dramaticidade que ajuda a despertar o interesse no leitor", afirma Diniz. "É preciso passar o máximo de informação em menos espaço. E a imagem também ajuda a passar o conteúdo. Por isso, é importante fazer uma pesquisa aprofundada sobre figurino de época, por exemplo." O site http://www.nonaarte.com.br/, de Diniz, traz reproduções de algumas páginas dos livros.
Ressalva
"Sou a favor da pluralidade de linguagens no ensino e, no caso da história em quadrinhos, é um recurso interessante por ter uma linguagem mais direta e o jovem poder se envolver com os personagens", afirma Silvia Gasparian Colello, educadora da Universidade de São Paulo (USP).

No entanto, a especialista observa que nada substitui a leitura da obra original. "A transposição do conteúdo para um outro formato trai o estilo do autor original. No caso do Voltaire, por exemplo, é um texto muito rico. Então, é importante que a pessoa tenha a oportunidade de ler depois o livro original", diz. Para ela, não basta saber as datas e personagens importantes da história. É fundamental relacionar as idéias presentes nos acontecimentos históricos para fazer uma compreensão da realidade atual. "Por esse motivo, o quadrinho não deve ser a única fonte de conhecimento sobre o assunto. Pode ocorrer uma simplificação do tema no quadrinho. Mesmo assim, não deixa de ser um recurso muito interessante."

O roteirista da coleção argumenta que o quadrinho é uma síntese. "Adaptar um livro para o quadrinho é como fazer uma adaptação de um livro para um filme, em que também há uma síntese. De um livro de mil páginas, é possível fazer um filme de duas horas. Por isso, é preciso pegar as partes principais do acontecimento", afirma.

A pedidos

Mais Homem de Ferro 2
Escrito por Renato Azevedo

Segundo rumores, a Marvel Studios pretende começar as filmagens de Homem de Ferro 2 em março de 2009, para a estréia em 30 de abril de 2010, mas parece que o diretor Jon Favreau, que dirigiu o primeiro filme, não concorda com essas datas.

Em um post em sua página no MySpace, Favreau comenta como andam as negociações para dirigir a sequência: "Já faz 5 semanas desde a única ligação que meus representantes receberam da Marvel. Sei que estão ocupados com Hulk, e estou certo que vão nos dar atenção logo. Conversei com o pessoal da Marvel na estréia de Hulk, e eles parecem ansiosos para começar o trabalho em Homem de Ferro 2".

O diretor continua: "Entretanto, estou preocupado sobre a data anunciada de estréia, abril de 2010. Nem Robert (Downey Jr.), nem eu fomos consultados, e estamos preocupados em quanto essa data é realista quanto ao fato de não termos ainda um roteiro, histórica, e nem roteirista contratado. Este gênero de filme precisa de tudo ser feito com cuidado, e com muita preparação.
Acho que seria melhor seguir o que fizeram com Batman Begins e Dark Knight, ou X-Men 1 e 2, e colocar três anos entre um filme e a sequência. É difícil porque não existem planos para estréias da Marvel em 2009, e eles precisam de produtos, e também acho que devemos aos fãs um grande filme como sequência, e neste ponto estamos com menos tempo para fazê-lo do que o primeiro filme".

Surgiram, há pouco, notícias de que a Marvel Studios estaria pressionando para encerrar logo as negociações com Favreau, pois acreditam que Homem de Ferro 2 será outro grande sucesso, não importando quem seja o diretor.

Fonte: